ÀGUA ABUNDANTE DE UM POÇO PROFUNDO

13/11/2014 16:00

“Com alegria vocês retirarão baldes de água do poço da salvação. E, ao fazer isso, dirão: ‘Louvem a Deus, proclamem o Seu nome’” Isaías 12:3-4.

O capítulo 12 de Isaías, apenas seis versos ao todo, transborda em alegria. Trata-se de um cântico de louvor pelo livramento de Deus e borbulha como uma fonte límpida e cristalina.

Para entender por que essa passagem é tão entusiástica, precisamos consultar o capítulo anterior. Ali lemos a respeito do ramo que surgiria do tronco de Jessé (v. 1), o abençoado Libertador cujo reino traria justiça, baniria a opressão e o ódio e restauraria a paz e a harmonia em toda a criação.

 

Quem é ele? Apenas uma pessoa possui tais qualificações: Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Na antiguidade, o profeta entoou esse louvor, e hoje eu o faço. Louvo ao Senhor pela realidade de Sua graça salvadora, pela abundância da graça e pela alegria que inunda meu coração por causa disso.

A Sua salvação, diz o profeta, é como a água de um poço profundo. Essa é uma imagem encontrada com frequência na Bíblia. As regiões bíblicas são secas; a água (ou seja, poços, fontes e os eventuais rios) torna a vida possível. No livro de Gênesis encontramos Abraão e Isaque cavando poços e alegrando-se ao encontrar uma fonte abundante. Também lemos a respeito das disputas travadas pelos poços, como também de poços tendo seu acesso impedido. Poços representam a água, poços representam a vida.

 

No momento em que o Ramo de Jessé apareceu, Ele relacionou à água a nova vida que Ele oferece.

“Quem beber da água que Eu ofereço nunca mais sentirá sede — jamais”, Ele afirmou à mulher samaritana. ‘“A água que Eu ofereço é em si um poço artesiano, esguichando fontes de vida eterna” João 4:14.

Água. Tão simples, tão básica, tão necessária. Valorizada hoje até mesmo em lugares em que há abundância de chuva. Quem poderia imaginar que haveria um mercado tão grande para a água engarrafada?

Graça. Tão simples, tão básica, tão necessária. E tão abundante. Deus nos oferece a salvação em abundância. Ele não raciona a graça.