A FULIGEM DA ALMA

28/09/2015 00:00

Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos;”
Hebreus 12:15.

A mágoa é como uma fuligem que encarvoa a alma. Polui, contamina e perturba. A amargura cria raízes profundas no disputado solo do coração. A amargura produz dois efeitos nocivos: o primeiro é a perturbação. Um indivíduo amargurado não tem paz. Vive em conflito. Está sempre inquieto. Sua alma é como um frágil barco sovado por rijos ventos e ondas encapeladas, no alto mar da vida. Quem nutre mágoa no coração não apenas vive em conflito, mas é a própria personificação do conflito. É uma guerra ambulante um conflito sem trégua, um luta sem descanso.

 

Guardar mágoa é conspirar contra si mesmo. Destruímo-nos a nós mesmos quando alimentamos nosso coração de amargura. O segundo efeito da amargura é a contaminação. Um indivíduo amargurado não apenas anda perturbado, mas também, contamina o ambiente à sua volta. Quem não consegue viver bem consigo mesmo, não se relaciona bem com as outras pessoas.

 

Quem guarda mágoa não apenas adoece, mas é causa de doença à sua volta. A mágoa destrói não apenas quando é represada, mas também quando vasa. É como um vulcão em erupção: suas lavas em chamas são destruidoras. Levam morte e destruição por onde passam. É hora de você fazer uma faxina em suas emoções, uma assepsia em seu coração e tirar essa fuligem de sua alma!

 

Referência para leitura: Efésios 4:30-32.

https://cms.charles-odilon-bernardes.webnode.com/news/a-fuligem-da-alma/