A ORDEM QUE ELE DÁ!
“Vigiai, pois, a todo tempo, orando.” Lucas 21:36.
Nas solenes palavras desse texto, é indicado um dever que se acha no caminho diário de todos, quer sejam idosos ou jovens. Esse dever é o da vigilância, e nosso destino terreno e também eterno depende de nossa fidelidade.
Vivemos em um tempo muito significativo. Ao ser proclamada a mensagem em 1844: "Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo", o anúncio agitou profundamente os corações. Um profundo sentimento de solenidade repousou em todos os que ouviram a mensagem. Como ansiávamos demonstrar nossa fé por meio de nossas obras e exercer mediante nossas palavras e atos uma impressão favorável sobre o mundo.
Anjos observam hoje o desenvolvimento do caráter. Logo nossa vida passará em revista diante de Deus. Brevemente seremos pesados na balança do santuário, e contra o nosso nome se registrará o juízo retributivo. Receberemos a coroa da vida eterna ou seremos punidos com a destruição eterna, para longe da presença do Senhor. Talvez não queiramos examinar atentamente nosso íntimo agora para saber qual é nossa verdadeira condição espiritual e avaliar se nosso coração está sendo devidamente impressionado pela probante mensagem da verdade. Mas isso não fará qualquer diferença na obra do Juízo. As decisões serão tomadas da mesma forma.
"Vigiai, pois, a todo tempo, orando." Há grande necessidade de vigilância, não apenas por nós mesmos, mas também por causa de nossa influência sobre outros. Nossa influência é de longo alcance. Talvez tenhamos a impressão de que ela está limitada aos nossos familiares, crendo que somente os membros de nossa própria família sabem quem somos e o que fazemos. Em alguns casos, isso parece até ser realidade, mas, de alguma forma, a influência da vida familiar vai além dos limites do lar.
Se desejamos participar do glorioso galardão prometido ao vencedor, devemos combater o bom combate da fé. Foi o que o apóstolo Paulo fez, e ele disse: "Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia" (II Timóteo 4:8).