FELIZ SÁBADO >>> VIDA OU MORTE...

06/10/2018 00:00

Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-lo rei à força, retirou-se novamente sozinho para o monte.” João 6:15.

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. (Trecho do discurso “Sinto vergonha de mim”, do senador Rui Barbosa, no Senado Federal, em dezembro de 1914).

Revendo a história, busco inspiração. Trata-se de aprofundar a idéia de que em nosso Deus podemos construir uma vida mais cheia de sentido, mais humana e mais feliz. Neste contexto, descobrimos que Deus quer ser gente com a gente e viver com a gente, cooperar com a gente, preencher e suprir tudo o que nos falta por nossas limitações e fraquezas. As atitudes que Deus toma conosco podem ensinar-nos ainda mais que suas palavras.

 

Todo ser humano adora a ideia de grandeza, de conquistas e grandes realizações. Se ele pessoalmente não tem tão grandes aspirações por saber que é pequeno, fraco e pertencer à classe do povão, pelo menos imagina que seus heróis devem ser grandiosos e fantásticos. Ora Jesus começara sua vida pública, embora como alguém do povo, com dois traços de grandeza. Era detentor de um poder pessoal impressionante e realizava milagres com uma facilidade estonteante. Isto incendiou de tal forma as fantasias e as esperanças do povo, a ponto de Jesus ter de fugir, pois queriam agarrá-lo e fazê-lo Rei à força (João 6:15 verso base). Aí, vem a difícil lição. Para chegar à grandeza é preciso antes fazer-se pequeno, servir e passar até pela cruz, se o amor ao irmão e a justiça assim o exigirem. E Jesus toma resoluto o caminho de Jerusalém.

 

É fácil a gente prestar serviços até humildes à pessoa pela qual estamos apaixonados. Mas, lavar os pés de um Judas… Serviço, comunhão e amor exigem coerência. Não existe espaço para mentiras, falsidades ou segundas intenções. Jesus não precisou expulsar Judas, como estou convencido que Deus não tem necessidade de excluir ou castigar ninguém. A experiência de comunhão e a descoberta do amor de Deus colocam o homem no seu devido lugar.

 

Comunhão supõe convergência de qualidades básicas: pureza de intenções, limpidez do olhar, autenticidade em cada gesto, em cada contato. Por isso, os antigos diziam que o amor é como o fogo que destrói ou separa toda a sujeira do ouro que aspira sempre ser puro. Só o herói, só o vencedor é glorificado. Passado por esses momentos mágicos de serviço-amor-comunhão-fraternidade, Jesus podia intuir o verdadeiro objetivo, o significado único e inquestionável de sua existência e do viver de cada um de nós: amar e dar até a vida pelo amado. “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” João 15:13, disse Ele.
 

A lenda diz que Prometeu conquistou o fogo para o uso dos humanos e que Hércules realizou doze tarefas impossíveis para nós. Gêngis Khan conquistou o maior império de todos os tempos. Poderíamos citar muitos outros nomes de heróis que produzimos. Mas Jesus realizou obra infinitamente maior. Tornou o Amor acessível a cada um de nós. Mostrou que só o Amor dá sentido à nossa existência. Revelou que seu Pai e nosso Pai e o amor são da mesma natureza. Por isso podia afirmar: ”Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim” (João 14:6). Vida sem amor não é vida. Vida com amor torna-se imortal como o amor é imortal e eterno como o próprio Deus.

 

Comentário do Autor:sua foto do perfil, A imagem pode conter: Charles Bernardes, close-up 

Meus Queridos! Nós cristãos podemos aprender muito com Jesus. O que estou tentando dizer é que nem sempre encontramos uma resposta pronta e suficiente para certas situações da vida em nossas crenças religiosas. Às vezes é necessário entender com a cabeça, racionalmente, para o coração poder aceitar.

Nossa paz pode depender isso. E mais, até para não cairmos na tentação de desistir de viver, ou entregar-nos à amargura e à revolta, podemos necessitar de uma resposta nossa. Por outro lado não podemos esquecer que constantemente somos levados a identificar sinais que possam indicar que a vida deste ou daquele vale a pena. Esses sinais quase sempre vão à direção do sucesso, do bem-estar, das realizações de projetos e sonhos, da vida rica de bons laços de amor e amizade.
Mas, quando tudo isso nos faltar? Já disse que nem sempre a religião nos dá respostas suficientes. Mesmo assim preciso reafirmar que o sentido das coisas importantes da vida é tão importante e fundamental, que dele pode depender eu conseguir viver ou entregar-me à morte. E onde é que vamos encontrar resposta para tantas perguntas tão angustiantes? Vamos encontrá-la justamente em Deus.
 

Com Carinho e Orações,

Charles Bernardes >>> Meditando COM DEUS

Palavra da Meditação: João 6.

 

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