GLORIEMO-NOS NA CRUZ!

09/11/2014 07:00

“Aquele que não poupou Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas?” (Romanos 8:32, NVI).

Depois de declarar Jesus inocente, Pilatos O condenou a ser açoitado e crucificado. A crucifixão era uma punição romana, enquanto a pena capital judaica envolvia o apedrejamento. Depois de suportar mais de doze horas de vergonhoso tratamento, Jesus, o Inocente, “levando a Sua própria cruz, saiu para o lugar chamado Caveira”. João 19:17, NVI.

 

Urna cruz podia ter a forma de T ou de I. Se a cruz fosse um T, estudos no campo da arqueologia deixam claro que a pessoa crucificada não carregava a cruz toda, mas só a trave da cruz. Pesaria possivelmente uns 45 quilos. Por causa de Sua falta de sono e agressões sofridas, Jesus aparentemente caiu sob o fardo. Os soldados romanos arrastaram Simão de Cirene para levar a cruz de Jesus o restante do caminho para o Calvário.

 

Imagine Jesus e os dois bandidos se arrastando com as traves de suas cruzes. Os dois criminosos, evidentemente, haviam sido condenados antes. Barrabás fora o terceiro homem condenado à morte, mas Pilatos o libertara por exigência da multidão. Jesus agora tropeça sob a cruz que Barrabás devia ter carregado.

O nome de Barrabás, o assassino condenado, significa “filho de um pai”, e como tal representa todos os filhos de todos os pais da raça de Adão — e isso quer dizer todos nós. Não fomos todos nós acusados de sedição, condenados como pecadores diante da santa lei de Deus e então sujeitos à sua punição? A sentença de morte pende sobre todos nós como pecadores. Sem termos feito nada e enquanto ainda estávamos sob condenação, algo foi feito por nós. Outro tomou nosso lugar. E de se querer saber que pensamentos passaram pela mente de Barrabás quando viu Jesus Se afastando com a sua cruz, indo na direção do Calvário e da crucifixão!

 

E que tipo de pensamentos temos nós, ao entender que Jesus não estava morrendo por Si mesmo, já que era santo, inocente e sem pecado? Mas por Barrabás e por nós, Deus O entregou por causa de nossos pecados. Deus “não poupou Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós”.

Amados (as), vamos iniciar nova semana fixados neste pensamento. A obra realizada na cruz de Cristo é motivo de glória. O Sangue ali derramado faz com que sejamos livres. Ele morreu, mas ressuscitou! Ele está vivo! A cruz traz vitória, vida, prosperidade, saúde, liberdade no Cristo que ressuscitou.

Se há alguma coisa em que temos que nos gloriar, gloriemo-nos na cruz.