História de Duas Orações

27/06/2013 12:44

Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.” Lucas 18:10

 

No Evangelho de Lucas, o autor coloca essa história em uma moldura, mostrando por que Jesus contou a parábola. A versão bíblica The Message diz:

 

“Ele contou a próxima história para aqueles que complacentemente elogiavam a si mesmos pela sua performance moral, e olhavam com desprezo para o povo comum” Lucas 18:9

 

A oração do fariseu é um catálogo de suas virtudes. Primeiro o fariseu enumerou o bem que fazia, e depois o mal que não fazia. Ele não estava mentindo nem exagerando, mas tudo isso o levou a olhar os demais com desprezo e espírito de crítica. Ou, como se diz, “cacarejando seus julgamentos sobre aqueles que a vida machucou”.

O publicano, por sua vez, baseou-se nos atos de misericórdia de Deus para se aproximar, e proferiu uma das mais breves orações da Bíblia:

 

 “......Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” Lucas 18:13

 

O fariseu era o tipo de pessoa que entrava na igreja com porte ostentoso, enviando uma mensagem para Deus:

“Senhor, viste como a igreja ficou mais iluminada com a minha presença? Agora, Senhor, Tu tens que estar presente porque eu estou presente.”

O publicano, encolhido, quase se escondia.

 

Um era autoconfiante e orgulhoso. O outro, envergonhado. Um pertencia à nobreza, o outro à classe comum do povo. Um dizia:

“Já realizei muito; eu mereço.” O outro: “Não realizei nada; tem misericórdia de mim.”

No entanto, a maior diferença entre o fariseu e o publicano se centralizava no objeto de confiança de cada um para a salvação. O fariseu foi condenado por causa da justiça própria. O publicano foi justificado porque reconheceu que era pecador merecendo punição. Para ele, o pecado não era só a violação de uma lei impessoal, mas uma questão de relacionamento. O fariseu via o pecado como uma série de ações. O publicano dizia:

“O pecado me separou de Deus.”

Amados Irmãos (ãs), agradecemos a Deus pelo que fazemos ou pelo que Deus faz através de nós? Agradecemos a Deus pelo que somos ou pelo que Deus é?

A parábola termina rapidamente:

 

Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.” Lucas 18:14

 

O “bom menino”, apesar de seus bons feitos, volta sem ter se beneficiado, enquanto o “mau menino” volta justificado.

 

Amém!