JESUS! LINGUAGEM ETERNA >>> Encontro com o "eu"...
“E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo.” Efésios 4:7.

Para você! Temos a tendência de LEMBRAR o que deveríamos esquecer e ESQUECER o que deveríamos lembrar.
Encontrar em si mesmo o prazer de ser quem se é nem sempre é fácil. Mas se há uma possibilidade de satisfação e contentamento na vida, estas realidades só se darão pelo que cada um é. Ao mesmo tempo em que é maravilhoso ser quem se é, na mesma proporção é assustador. Eu sou eu, e só serei eu, e só verei o mundo pelo ângulo da minha janela. Um susto que aprimora minha sensibilidade para o amor.
Parece que há um propósito nesta singularidade de se ser quem se é. Deus quis assim. Com isso tangenciamos uma compreensão: a felicidade também está em experimentar, de modo cada vez mais consciente, o mistério, a beleza e o espanto de ser quem se é. Na carta aos Efésios, Paulo diz que “cada um de nós recebeu a graça na medida em que Cristo lhe deu” verso base. Ou seja, o fundamento, o eixo e o núcleo de toda beleza, pureza e nobreza do universo, Jesus Cristo, me determinou ser quem sou.
Voltar com demoras, lentamente, com carinho o olhar sobre o meu ser implicará em ver também a expansão do mistério que está tão maravilhosamente presente ao meu redor, assim como por dentro. Ao redor vejo outras pessoas e o mundo; por dentro vejo mundos e pensamentos, universos e sentimentos.
Olhar para dentro nos dará consolo também. Nos interiores mundos que Deus nos deu encontraremos as fontes das mais lindas obras que um ser humano pode fazer. Tudo antes nasce dentro do coração. De quanta bondade, de quanta beleza e de quanta nobreza já fomos testemunhas. Pessoas e pessoas que traduziram pela própria vida o que de mais belo pode um ser humano.
Tomando o outro enfoque, vemos que olhar ao redor implica em ver quem comigo vai neste caminho, nesta trilha ora larga e plana, ora tortuosa e escura. E quem comigo vai, precisa, sim, precisa do meu olhar. Quando nos damos pela frente em pensamentos como este que aqui coloco, somos quase que obrigados a reverenciar com nosso amor àqueles que nos foram colocados como próximos nesta jornada.
Não nos escolhemos. Alguém definiu por nós o cruzar das linhas do destino, fazendo-nos em redes de afetos e sentimentos, amor e atitudes. Gosto de entender o apelo para o amor ao próximo como amor ao próximo mesmo, amor ao que está perto e que mais estreitamente me ajuda a ser quem eu sou e me aceitar sendo quem eu sou.
Comentário do Autor: >>>
Falo da família. Sim, família, espaço privilegiado para se viver o amor e ser quem se é! Hoje em dia uma nova expressão tem sido usada para se falar de família: arranjos familiares. A palavra arranjo é uma palavra que recorda junção de coisas bonitas para que no arranjo a beleza de um elemento valorize ainda mais a beleza do outro. Uma flor isolada é bonita, no arranjo fica mais. Um móvel isolado é bonito, no arranjo da sala fica mais.
Ser feliz com o arranjo familiar no qual fui posto faz parte da medida da graça que me é concedida para que eu me torne – como diria Píndaro, antigo poeta grego – quem eu estou destinado a ser. No arranjo familiar, especialmente, eu me tornarei quem eu sou no coração de Deus, mas, no arranjo familiar eu viverei quem eu sou no coração de Deus, sim, viverei quem sou, ou seja, feliz no amor. E, de algum modo isto aparecerá para o mundo como Evangelho, boa notícia.
Com Carinho e Orações,
Charles Bernardes >>> Meditando COM DEUS
Referência da Meditação: Efésios 4.
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