O DEUS QUE FERE É O DEUS QUE CURA...
As palavras ainda estavam nos seus lábios quando veio do céu uma voz que disse: "É isto que está decretado quanto a você, rei Nabucodonosor: Sua autoridade real lhe foi tirada.” Daniel 4:31.
Quando o homem não escuta a voz da graça, ouve a trombeta do juízo. Deus abriu para o rei a porta da esperança e do arrependimento. Ele não entrou, então Deus o empurrou para o corredor do juízo. Deus o humilhou. O poder e a prosperidade sem o temor de Deus pode intoxicar a alma (Deuteronômio 18:11-18). O orgulho é algo abominável para Deus. Deus resiste ao soberbo. O processo de quebrantamento do homem vem do céu. É repentino:
“A sentença sobre Nabucodonosor cumpriu-se imediatamente. Ele foi expulso do meio dos homens e passou a comer capim como os bois” Daniel 4:33.
A paciência de Deus tem limite. O cálice da ira de Deus se enche. Chega um ponto que Deus diz: Basta!
É terrível! – O rei ficou louco. Deus o fez descer ao fundo do poço. Deus tirou o seu entendimento. Deu-lhe um coração de animal. Seu cabelo cresceu como penas de águia. Suas unhas cresceram como as das aves. Vivia como animal no campo, comendo capim, pastando no meio dos bois. Sua doença era chamada de Insânia Zoantrópica ou Licantropia ou Boantropia – considerar-se um animal, agir como um animal. Deus colocou o homem mais poderoso do mundo no meio dos bois. Deus golpeou seu orgulho para levá-lo à conversão. Ele passou a comer capim, a rolar no chão com os cascos crescidos. O todo poderoso Nabucodonosor virou bicho. Foi pastar.
- É irremediável! – Ninguém pôde ajudá-lo, mesmo ele sendo o homem mais rico e mais poderoso da terra.
- É proposital! – É cheio de esperança (Daniel 4:26,32); Não é vingança; Visa o arrependimento. Deus o mandou comer capim para não o mandar para o inferno.
Essa é a eleição da graça, que leva o homem ao fundo do poço e depois o tira de lá. O mesmo Deus não fez com Belsazar que foi condenado inapelavelmente. Herodes, por não dar glória a Deus foi comido de vermes. O Deus que fere é o Deus que cura. O que humilha, também exalta.
Referência para Leitura: Daniel 4.
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