O macaco e a lebre
16/10/2013 18:00
- espero que sejamos amigos para sempre e, se precisar de mim, ficarei muito feliz em servi-la.
-Olá. Como vai amigo? O macaco não respondeu e ela insistiu:

Um macaco, passando pela mata, foi pego pela armadilha de um caçador e ficou horas pendurado numa árvore, preso na rede. Uma lebre que ia passando por ali viu o macaco e se ofereceu para ajudá-lo. A lebre roeu a corda até rebentar e livrou o macaco da armadilha. Muito agradecido, ele disse:
- espero que sejamos amigos para sempre e, se precisar de mim, ficarei muito feliz em servi-la.
A lebre agradeceu e saiu andando com muita elegância. O tempo passou e o macaco esqueceu a lebre. Certa vez, o macaco encontrou uma bananeira com um bonito cacho. Apanhou algumas bananas e foi comê-las mais adiante. Tendo visto por ali alguns macacos, subiu em uma árvore e, sentado nos galhos, fez uma coroa de folhas para fingir ser o rei e não ser incomodado pelos outros macacos. Perto da árvore, também havia uma parreira e o macaco começou a chupar uvas. De repente, a lebre apareceu e, olhando pra cima, disse:
-Olá. Como vai amigo? O macaco não respondeu e ela insistiu:
-Eu sou a lebre, sua amiga. Estou com fome e gostaria que você jogasse umas uvas e bananas para mim. Lembra-se que disse para procurar você se um dia precisasse?
O macaco, pondo a coroa na cabeça, respondeu:
- Sou o rei dos macacos e não lhe prometi nada, nem ao menos a conheço.
A lebre ia saindo, tristonha e de cabeça baixa , quando o macaco, fazendo pose, tropeçou no galho da árvore e caiu, se estatelando no chão. Com a queda, a coroa feita de folhas se desfez e foi levada pelo vento. O macaco então percebeu que sua pose não adiantava de nada e, arrenpedido, chamou a lebre de volta e deu a ela todas as frutas que pôde alcançar.
Amados Amiguinhos:
Em Gálatas 5:19-21 a bíblia nos ensina que o orgulho é uma das muitas obras da carne, ou seja, uma das muitas fraquezas da natureza humana. Porém, enquanto algumas são mais visíveis e condenáveis, como o homicídio, o orgulho é discreto. Isso faz com que algumas vezes ele se torne quase imperceptível, de tão bem que conseguimos disfarçar os sentimentos produzidos por ele.
É aí que mora o perigo.
Afinal, se não percebo o orgulho, se acho que ele não existe, não tenho como combatê-lo.
A verdade é que, embora ninguém goste de admitir, o orgulho é uma das características mais afloradas no ser humano. Mesmo aqueles que se dizem extremamente humildes no fundo são extremamente orgulhosos.
Pare um pouco e analise: já reparou que quando somos confrontados ou contrariados raramente nos calamos e sempre procuramos responder a altura?
Agimos de forma totalmente diferente daquela que Jesus nos orientou: não damos a outra face; de forma alguma amamos nossos inimigos; não desprezamos a afronta, nem mesmo com a promessa de vitória em Jesus. Não, nada disso. Queremos rebater tudo, aqui e agora.
Não é nada agradável nos sentirmos inferiores aos nossos semelhantes, não é mesmo?
Pois é exatamente essa a questão. O que é esse sentimento de rancor e inferioridade diante de certos atos e acontecimentos, senão orgulho ferido? Essa necessidade de revanche, de revidar o mal que recebemos não é nada, além disso: orgulho ferido.
Sentimos-nos mal porque nossa idéia não foi aproveitada, porque fomos deixados de lado, porque as coisas não foram feitas da maneira que achamos mais adequada, porque recebemos uma resposta atravessada etc.
Sim, infelizmente o ser humano é muito orgulhoso e admitir essa verdade é o primeiro passo para vencer essa fraqueza, pois somente a partir do momento que reconhecemos nossa dificuldade, temos como buscar meios para superá-la.
Portanto, após admitir que você é orgulhoso, entenda que você não precisa ser escravo do orgulho. Você não precisa ser escravo das suas fraquezas, pois Jesus entregou a própria vida na cruz do calvário para que fôssemos livres. Agora nenhuma das fraquezas da carne podem nos dominar, porque estamos debaixo da graça de Deus.
“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. “Romanos 6:14
Talvez você esteja se perguntando: se Jesus me libertou, então por que eu ainda tenho tantas fraquezas, dentre elas o orgulho? Muito simples: Jesus nos libertou sim, mas não é possível tomar posse ou manter essa liberdade de forma automática. É necessária uma ação, um comportamento positivo para se apossar dessa liberdade.
Quando você ganha um presente, o que faz? Pega e coloca-o de lado? Claro que não! Você o desembrulha, abre vê o que é e o pega para você.
O mesmo acontece com a liberdade que Jesus nos deu. Ela é um presente maravilhoso, mas precisa ser desembrulhado, aberto e usado com habitualidade, pois foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Portanto, devemos permanecer firmes e não nos deixarmos submeter novamente a um jugo de escravidão.
“ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.“ Gálatas 5:1
Sim, se não praticarmos a liberdade que Jesus nos deu, podemos perdê-la!
A melhor notícia de todas é que o presente que Jesus nos deu, a liberdade, não estraga nunca. Não passa da validade, não se perde, não quebra. Então, se você não está usando seu presente, você pode fazer isso agora mesmo! Vá para um local tranqüilo, onde possa ficar a sós com Jesus. Chegando lá, ore, abra seu presente e comece a utilizá-lo imediatamente!
Não seja mais refém do orgulho ou outra fraqueza qualquer. Seja verdadeiramente livre. E lembre-se de que Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. (Mateus 5:5)
Você pode ser diferente. Você pode ser como Jesus, basta apenas você querer, pois Ele nos deixou todos os instrumentos necessários para seguirmos os seus passos. E então? Que tal ir agora mesmo abrir o seu presente?
Amém!

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MEDITANDO COM DEUS

