O Problema da "SANTIDADE" Humana é o ponto de referência.
“Bem que eu poderia confiar também na carne [...]: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto a justiça que há na lei, irrepreensível.” Filipenses 3:4-6
Estamos familiarizados com pessoas grandemente orgulhosas de suas realizações de “desempenho” espiritual, “humildade” ou práticas religiosas que, elas julgam, as colocam a milhares de “anos-luz” de distância dos “mortais comuns”. Era assim que muitos religiosos dos dias de Jesus se viam:
“Não sou como os demais homens” Lucas 18:11.
Tais pessoas, como diz Soren Kierkegaard, em seu estilo irônico, por se julgarem tão boas e superiores, fariam o próprio Deus Se sentir inseguro d’Ele próprio, se isso fosse possível. Caso você ainda não tenha se encontrado com um desses, olhe para o espelho. Talvez você se surpreenda.
A arrogância humana é grave porque nos é inconsciente. O apóstolo Paulo, contudo, não se deixou enganar. Sua origem e a lista de seu desempenho estão no nível da excelência. Hebreu de hebreus. Circuncidado, tinha no corpo a marca dos escolhidos de Deus. Era da tribo de Benjamim, o único dos patriarcas que nasceu na terra prometida. Essa era a tribo do primeiro rei. Em batalha, a tribo que tinha o posto de honra. Paulo era da aristocracia judaica. Fariseu, era do grupo dos “separados”, dedicados à meticulosa observância de todas as regras. Observe a seqüência progressiva:
“Segundo a lei, o zelo, e a justiça...” Ele havia “alcançado”, em comparação com os outros. O registro é impressionante. Nota dez. Verdadeira celebridade!
Saulo de Tarso era reconhecido pelo poderoso Sinédrio como “vencedor”, incomparável em seu zelo. Ganhara todas as “fichas”. Medalhas de Honra. Medalhas de Ouro. Prêmio Nobel da religiosidade. Houvesse revistas e jornais em seu tempo, sua fotografia estaria em todos eles. Houvesse internet, e-mail, Facebook, Google, seu desafio estaria “postado” para vergonha dos “irmãos”. Ele próprio, contudo, não tinha ilusões. Pela sublimidade de Cristo, tudo isso não passava de esterco, segundo o termo empregado na língua original (v. 8). Qual é o segredo de tal percepção de si? A proximidade de Cristo. As montanhas humilham os vales até que se comparem com as estrelas. O problema da “santidade” humana é o ponto de referência.
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MEDITANDO COM DEUS