OUVINDO SERMÕES ...
Charles Bernardes ... Meditando Com DEUS ....
QUINTA FEIRA, 07 de Julho de 2.022.
OUVINDO SERMÕES ...
Vamos Meditar!
Palavra da Meditação:
“E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas,” Hebreus 11:32.
Gosto de ouvir sermões. Mesmo que não sejam profundos, bem concatenados, sempre extraio lições. O fato é que, quando temos disposição para ouvir a voz de Deus, o Espírito Santo tira água até mesmo da pedra.
Mas, na verdade, gosto mesmo daqueles que, ao falarem, exaltam tanto a Cristo que nem mesmo são notados. Durante uma série de palestras, ouvi três pregadores estrangeiros: um americano, um peruano e um equatoriano. Estilos diferentes, mas com unidade de propósito.
Confesso que fiquei mais animado para continuar o trabalho na obra de meditação da palavra de Deus. E, acima de tudo, mais disposto a depender inteiramente d’Ele no restante de minha peregrinação por este mundo. Na meditação de hoje, quero citar e comentar três frases, uma de cada um desses pregadores.
- Em nossa peregrinação por este mundo, falemos sobre a segunda vinda de Cristo, mas não nos esqueçamos da teologia da cruz:
Belo conselho de um teólogo e líder maduro, sensível às necessidades da igreja. De fato, não adianta aspirarmos à recompensa implícita na “bendita esperança”, se não nos estribarmos no plano de salvação consolidado na cruz do Calvário. Paulo captou a relação íntima entre a primeira vinda de Cristo e Sua manifestação nas nuvens do Céu: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória de nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a Si mesmo Se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras.” Tito 2:11-14. Nossa esperança só pode mover-nos para o futuro quando nos valemos dos méritos de Cristo. Como escreveu Stott, “a cruz é a vitória ganha”.
- As crises revelam o material de que somos feitos:
O caráter de um homem se revela no escuro, ao passo que sua maturidade espiritual se desenvolve nos momentos difíceis. Pedro negou a Cristo porque não estava afeito às refregas da vida. Ou seja, não havia desenvolvido plena dependência de Deus por meio da oração. “Ele confiava no fio cortante de uma espada”, como dizia o Pastor Enoch de Oliveira, mas ainda não havia permitido que a espada do Espírito alcançasse as juntas e medulas de sua alma. Cuidemos para que nossa vida espiritual não seja nada mais do que palha. Diz antigo hino: “Palha, somente, no fogo se inflama; o ouro, na chama, duplica o valor.” HA, 164. Em nossos dias, são poucas as pessoas – inclusive líderes – capazes de suportar, serenamente, os revezes da vida. As crises nos endurecem ou nos moldam. E o que faz a diferença? Uma experiência de fé e oração. Quando as tempestades recrudescerem, muita gente que, hoje, reluz como ouro será conhecida como palha.
- Salomão começou a fazer alianças: queria ser politicamente correto:
No início de seu reinado, sentiu-se pequeno para ocupar o trono. Então, pediu a Deus sabedoria. Foi humilde e sincero. Que belo começo! Mas, à medida que o tempo foi passando, esqueceu-se d’Aquele “em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos”. Colossenses 2:3. Salomão fez alianças com nações pagãs a fim de facilitar as coisas. Era bem visto por reis e governantes. Era festejado por todos. Estava de bem com a vida. Essa atitude estava politicamente correta, mas não tinha o respaldo do “Assim diz o Senhor”. Salomão ficou tão cego espiritualmente que oferecia sacrifícios de animais no lugar errado, ou seja, nos “altos”. O povo de Deus não pode nem deve fazer incursões no caminho largo. Como indivíduos e como igreja, precisamos agir e viver de acordo com a vontade de Deus, e não com esquemas e vantagens temporais. Em nossa peregrinação neste mundo, precisamos manter os olhos na Pátria celestial, à semelhança de Abraão, que “aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador”. Hebreus 11:10.
Texto para Leitura: Hebreus 11 - ACF- Bíblia.
Comentário do Autor:
As três frases que comentei por alto, não devem ser usadas como chicote contra este ou aquele, mas como advertência para cada um de nós.
Precisamos entender que, quando não temos uma vida piedosa, nossa esperança não passa de fogo fátuo. Precisamos entender que espírito de crítica, impaciência e queixume em meio às crises, são sinais de que ainda não fomos moldados na bigorna do Evangelho.
Finalmente, cumpre-nos entender que os princípios do reino de Deus não podem ser comprometidos por meio de atitudes consideradas politicamente corretas pela sociedade. A maioria nem sempre está com a razão.
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Com Carinho e Orações:
Charles Bernardes ... Meditando Com DEUS ...
“Que suma o escritor, e Apareça o Senhor”