PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS....

31/05/2017 00:00

"Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida.Mateus 18:23-25.

Queridos, uma pergunta que não quer calar! Então a nossa oração serve mais para nós do que para Deus?

 

Vejam que interessante: quando oramos a Deus, estamos lembrando a nós mesmos que é Ele quem está no comando das nossas vidas. E é com essa segurança que voamos cada vez mais alto, e saltamos cada vez mais longe, pois sabemos que Ele não vai nos desamparar.

 

Na oração do Pai Nosso, também pedimos o alimento de cada dia e o perdão das nossas ofensas. Mas isso é algo que Ele só pode participar parcialmente, pois nós precisamos fazer a nossa parte. Vejamos: pra poder comer, é preciso trabalhar, certo? Ou pelo menos alguém precisa.

 

Por último, o evangelho nos faz refletir sobre o perdão: “De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.

 

O verso base nos traz uma passagem de Mateus 18, 23-35, que se aplica muito bem a estes dois versículos. Na parábola Jesus compara o Reino ao rei que perdoa a enorme dívida do seu, mas este ao sair da vista do patrão agarra e sufoca um de seus devedores não perdoando sua pequena dívida. Então, este empregado que foi perdoado e não perdoou deverá prestar contas ao rei por sua maldade. E para poder ser perdoado, é preciso perdoar.

 

Então quando fazemos à oração do Pai Nosso, temos a oportunidade de lembrar que para poder corresponder a todos esses mimos e paparicos do nosso Pai do Céu, precisamos sair do nosso comodismo, trabalhar e perdoar a quem nos ofendeu, e assim, nos libertarmos de uma prisão que nós teimamos em construir em torno de nós mesmos.

 

Referência para Leitura: MATEUS 6, MATEUS 18.

 

Comentário do Autor:

Querido irmão, querida irmã, precisamos orar assim como precisamos respirar. Pela oração constante estabelece-se com Deus profunda intimidade e a partir dela somos levados a moções: situações da nossa vida que nos levam para perto do Senhor, aquilo que te conduz a Ele, que nos faz amar mais, perdoar mais. No entanto, quando estamos mergulhados nos ruídos interiores, há o ardil: situações que nos afastam de Deus e nos devia de Seus caminhos. Mas, persevere. Não desista de orar. Prostra-te até Deus colocar em teu coração a certeza da vitória. Transforme os ruídos interiores em perseverança, em oração. Abras o coração, fales com o Senhor, sejas insistente na oração, estejas aberto a Sua vontade, aguardes a Providência Divina no momento certo da sua vida.
Suplique até Ele colocar em teu coração a certeza da vitória, pois oração é combate. Peça a graça de descobrir as coisas que te prostram e não permitem que perseveres. Se necessário chame e grite: Pai Nosso.

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