PARA ONDE QUER IR?....

01/11/2017 00:00

Havia um homem rico que vestia roupas muito caras e todos os dias dava uma grande festa. Havia também um homem pobre, chamado Lázaro, que tinha o corpo coberto de feridas, e que costumavam largar perto da casa do rico. O rico e Lázaro.

A parábola nos lembra de que o Céu e o inferno começam no nosso dia a dia. Não nos faltam os fatos, acontecimentos, coisas em cada dia, que são objetos de santificação. A fé descobre neles os sinais de Deus a respeito do sentido desta vida. Nós não vivemos de milagres, mas do dia a dia. É nele que devemos encontrar a vida de santificação.

Muitos procuram sinais e milagres e dizem que se Deus se fizesse mais sensível e lhes desse um sinal seriam mais fervorosos.

 

Isso é pura ilusão, meu querido, minha querida! Quem não tem fé nos dons cotidianos de Deus, encontrará razões falsas para não reconhecer os milagres d’Ele. Abraão responde ao rico que quem não tem o hábito da fé viva, rejeitará mesmo os sinais mais significativos. Na verdade, Lázaro, irmão de Marta e Maria, e o próprio Jesus haviam de ressuscitar dentre os mortos e aparecer aos judeus, mas nem assim estes se deixaram convencer.

 

Abraão diz existir entre o Céu e o inferno um grande abismo. E este indica que é só na vida terrestre que podemos nos converter. O tempo da conversão é hoje e agora. A morte nos estabelece em nossa condição definitiva: ou o Céu para sempre ou o inferno para sempre.

 

Essa parábola nos leva a concluir que, quando eu e você deixarmos este mundo, receberemos uma sentença. Veja que Lázaro foi levado ao “seio de Abraão” e o rico aos tormentos do inferno. Isso pressupõe uma sentença de Deus logo após a nossa morte. E ela é definitiva, pois o mau não pode passar para o lugar do justo; nem vice-versa. Eu já fiz a minha opção: quero ir para o seio de Abraão! E você? Para onde quer ir?

 

Referência para Leitura: Lucas 16:19-31.

 

Comentário do Autor:

Alguém pode ser rico e ter um coração de pobre, cultivando o desapego, a humildade, a caridade; assim como alguém pode ser pobre, mas ter um coração de rico, sem caridade nem humildade.
Lázaro, pobre na terra, e Abraão, rico na terra, tiveram a mesma sorte final, porque ambos, em circunstâncias diferentes, tiveram o mesmo amor a Deus e o mesmo desprendimento dos bens terrenos.
 

sua foto do perfil, A imagem pode conter: 1 pessoa, texto Charles Bernardes

https://cms.charles-odilon-bernardes.webnode.com/news/Para-Onde-Quer-Ir/

 Meditando COM DEUS