QUEM É JESUS? ...

27/06/2023 17:00

Charles Bernardes .... Meditando Com DEUS ...

QUARTA-FEIRA, 28 de Junho de 2.023 DC ....

QUEM É JESUS?  ...

 

Vamos Meditar!

Palavra da Meditação:

"Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? "Mateus 16:15 .

 

Como Jesus viveu sua vida de obediência, resistindo à tentação e fazendo toda a vontade do Pai?

Para muitos evangélicos, que têm ensinado (corretamente) que Jesus é plenamente Deus, a resposta instintiva seria algo assim: visto que Jesus era plenamente divino e tinha todo o poder disponível como Deus, ele foi capaz de fazer tudo o que o Pai lhe exigiu e de obedecer ao Pai impelido pelos recursos de sua natureza divina; ou seja, Jesus demonstrou obediência perfeita porque era perfeitamente Deus.

Será que nossos instintos evangélicos estão certos nessa questão? Se Jesus foi perfeitamente obediente porque era perfeitamente Deus, então, como podemos nós, seus seguidores, ser chamados a viver como Ele, a “seguir os seus passos”, como Pedro (I Pedro 2:21) nos exorta a fazer?  

Se ele viveu sua vida impelido por sua natureza divina intrínseca, como Deus, e nós não temos essa natureza e nem somos Deus, é legítimo os escritores bíblicos nos encorajarem – de fato, nos ordenarem - a viver com Jesus viveu?  Seria correto eles nos exortarem a termos o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Filipenses 2:5), não sendo nós Deus?

O fato de que Jesus é o Deus-homem tem de ser considerado com cuidado quando abordamos questões como o que Jesus poderia ou não poderia ter feito e como ele foi capaz de realizar atividades específicas e ter experiências específicas. Então, qual é a melhor maneira de explicarmos o modo como ele viveu e cumpriu seu chamado – por vê-lo fazer isso como Deus, ou como homem, ou como Deus-homem?

Certamente a resposta mais adequada bíblico-teologicamente é a última, como Deus homem, mas a ênfase tem de ser colocada na humanidade de Cristo como a realidade primária que ele expressou em sua vida, obra e ministério cotidianos.

Em muito da teologia evangélica, tanto popular como erudita, a atitude instintiva é enfatizar a deidade de Cristo, mas, no que diz respeito à obediência e ao ministério cotidiano de Jesus, o Novo testamento coloca maior ênfase em sua humanidade.

Embora ele fosse plenamente Deus – e algumas de suas obras na encarnação mostraram claramente essa deidade, como, por exemplo, o perdoar pecados, a transfiguração e a eficácia de sua expiação, cujo pagamento por nosso pecado (como Deus) teve valor infinito -, e embora isto seja crucial para o correto entendimento de sua identidade plena, de sua vida e do cumprimento de sua obra expiatória, a realidade predominante que ele experimentou cada dia, bem como o meio predominante pelo qual ele cumpriu seu chamado, foi a sua genuína e plena humanidade.

E como ele pôde cumprir essa tarefa com perfeição? A resposta se baseia numa surpreendente verdade bíblica sobre jesus, o Messias: ele veio a este mundo, viveu sem pecado e cumpriu sua chamada divina como o tão esperado Messias ungido com o Espírito Santo. Ou seja, ele viveu como alguém habitado e capacitado pelo Espírito de Deus para realizar a obra que viera fazer.

O que o Espírito de Deus poderia contribuir para a deidade de Cristo? A resposta é: nada! Como Deus, ele possui infinitamente toda qualidade, e nada lhe pode ser acrescentado.

Mas e o que o Espírito de Deus poderia contribuir para a humanidade de Cristo? A resposta é: todo poder e capacitação sobrenatural que ele, em sua natureza humana, não tinha. A única maneira de dar sentido ao fato de que veio no poder do Espírito é entender que ele viveu sua vida fundamentalmente como um homem e, como tal, dependia do poder do Espírito para prover-lhe poder, graça, conhecimento, sabedoria, direção e capacitação de que necessitava, dia após dia, para cumprir a missão que o Pai o enviara a realizar.

 

Texto para Leitura:  Mateus 16:13-20 - ACF – BIBLIA SAGRADA...

Comentário do Autor:

Muitas das piores reações humanas originam-se em parte de expectativas desapontadas. Esperamos ser bem tratados e quando não somos reagimos com indignação e amargura.

Esperamos um casamento que sirva como a resposta a certos sonhos, e quando isso não ocorre buscamos o divórcio. Colocamos nossas esperanças num herói - político ou outro - e quando ele ou ela se mostra corrupto, ou simplesmente incapaz de superar obstáculos enormes, retaliamos com desdém e rejeição.

Mesmo na religião, as pessoas podem se aproximar de Cristo ou da igreja com grandes expectativas que estão fundamentalmente erradas. Quando suas expectativas não são realizadas, essas pessoas frequentemente correm atrás de alguma outra visão efêmera em vez de perguntar onde se encontra a verdade, ou se a culpa pode estar em suas próprias expectativas.

Grande parte da animosidade incitada pelo ministério de Jesus surgiu do fato que as concepções populares de como seria o Messias, e o que o Messias faria, estavam muito longe daquilo que Jesus era de verdade. Por essa razão, os fariseus começaram a espalhar rumores que Jesus estava envolvido com a magia negra (veja Mateus 9:34).

Agora as questões, dúvidas e oposições começaram a aumentar, fazendo com que a questão central se tornasse cada vez mais urgente: quem, afinal de contas, é este Jesus?

E como diz a sua palavra... “e, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” ROMANOS 6:18. E em SALMOS 4:3 “sabei, pois, que o senhor separou para si aquele que lhe é querido. O senhor ouvirá quando clamarmos por ele”.

Este é JESUS PARA MIM, com quem eu converso, discuto minhas ideias, ideais, objetivos e projetos, com quem me oriento sobre qual caminho a seguir, QUE ME CORRIGE E ME AMA. E ASSIM SERÁ PARA TODO O SEMPRE... AMÉM!

 

Com Carinho e Orações,

Charles Bernardes ... Meditando Com DEUS ...

“Que suma o escritor, e Apareça o Senhor”