TEMPO PARA DEUS
”Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros nem com aqueles que maquinam o mal.” Salmos 37:7.

Davi afirma no Salmo 23.2: “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas”. Em outras palavras, Davi parece falar de um momento muito especial na vida do rebanho: parar para comer, beber água e descansar da caminhada. Era um tempo para saborear a vida. A experiência de vida, fala sobre a necessária paciência para a degustação do tempo, seja através da leitura de um bom livro, do apreciar os detalhes da urbanidade, buscando descobrir a vida em meio à brutalidade do concreto e da violência.
Mas o nosso tempo vive a síndrome da falta de tempo. A vida urbana, marca inquestionável da modernidade, nos traz essa clara sensação de que o tempo passa mais veloz. Através da Psicanálise pode-se dizer: “o homem moderno pensa perder algo – tempo – quando não faz as coisas depressa; entretanto, não sabe o que fazer com o tempo que ganha, a não ser mata-lo”.
Temos hoje a necessidade de que substantivemos o tempo com Deus, na oração e na Palavra, com a família, com a igreja e os amigos, trocando a correria esfuziante e incessante, por um pouco de silêncio, acalmando mais nossos passos, buscando mais equilíbrio e, fazendo do tempo, um substantivo que qualifique melhor o que fazemos e o que somos.
Referência para leitura: Salmo 40:1-5.
