UM CONVITE

28/12/2015 00:00

Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Filipenses 2:6-8.

A história do Natal é a mais bela história, pois nos fala do mistério da encarnação, ou seja, de como Deus se fez homem, o Rei dos reis se fez servo, o imenso foi enfaixado em panos, o infinito entrou no tempo, o eterno apeou na história e o exaltado acima de todos os anjos, se humilhou até à morte e morte de cruz. O dono do mundo não nasceu num palácio, mas numa manjedoura. Não nasceu debaixo dos flashes da popularidade; ao contrário, não havia lugar para ele em Belém.

 

Ao nascer foi perseguido pelo rei Herodes. Precisou cruzar o causticante deserto da Judeia, subir as colinas rochosas do monte Sinai e atravessar o tórrido deserto do Saara, em sua fuga para o Egito. Jesus nasceu numa família pobre e cresceu numa cidade de má reputação. Começou seu ministério como um rabino itinerante; não tinha sequer onde reclinar a cabeça. Mesmo sendo o dono do mundo, se fez pobre; mesmo sendo servido pelos anjos, cingiu-se com uma toalha e lavou os pés dos discípulos, que disputavam entre si um lugar de honra na feira das vaidades humanas. 

A humildade de Jesus denuncia e reprova a nossa tola soberba. Ele nos convida: “... aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração”. Ele nos ensina: “... quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva”.

 

Referência para leitura: Filipenses 2:5-11.

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