UM PRODUTO CHAMADO SINCERIDADE ....
CHARLES BERNARDES ... MEDITANDO COM DEUS ...
SEXTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2.022.
UM PRODUTO CHAMADO SINCERIDADE ....
Vamos Meditar!
Palavra da Meditação:
“Ó Senhor, Deus de nossos antepassados Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre este desejo no coração de teu povo, e mantém o coração deles leal a ti.” I Crônicas 29:18.
Olá, Queridos!
No supermercado das coisas más, as prateleira s têm lugar de honra par a os seguintes artigos: mentira, deslealdade, engano, dissimulação, embuste , etc...
Já no mercadinho das virtudes, rareia um produto chamado sinceridade. Aliás, muitas pessoas, ao passarem por entre as prateleiras das virtudes, quase sempre desmerecem o artigo a que faço referência. Podemos assim dizer "Um pouco de sinceridade é coisa perigosa; muita é fatal" Não deixando por menos: "Se fôssemos sinceros em dizer o que sentimos e pensamos uns dos outros, em declarar os motivos e fins de nossas ações, seríamos reciprocamente odiosos e não poderíamos viver em sociedade”. Não é difícil compreendermos este pensamento, pois vivemos num mundo de insinceros, e até mesmo pessoas bem intencionadas fazem, às vezes, algumas incursões nessas odiosas paragens.
Sabemos, entretanto, que Deus ama esse artigo raro. " Sei também, meu Deus, que tu experimentas o coração, etc. – Que observe com que intenção e disposição mental qualquer oferta é feita e o trabalho realizado; e tem prazer na retidão – Sem a qual a dádiva mais cara e os mais trabalhosos serviços seriam como nada diante de ti.” (I Crônicas 29:17).
O que é um homem sincero? Assim podemos definir: "Aquele que se exprime sem artifício, sem intenção de enganar, de disfarçar o seu procedimento; que só exprime o que sente e pensa" Num mundo em que a falta de integridade é arma vantajosa tanto na política com o nas atividades comerciais, às pessoas sinceras reserva-se um caminho íngreme e espinhoso. "A sinceridade é prejudicial", milhares admitem. Outros acham que o comportamento pautado pela sinceridade, é incômodo e embaraçoso. E há os que se envergonham de ser sinceros. Não é de estranhar que o mundo seja assim. Há, entretanto, motivos para os defensores dos ideais cristãos estarem visivelmente preocupados. Ê que a sinceridade rareia até mesmo entre os arraiais dos professos seguidores de Cristo Jesus. "Um pouco de sinceridade é coisa perigosa; muita é fatal". Na verdade, as pessoas não afirmam isto, mas agem dentro deste enfoque.
Porém, Deus, que "sonda a mente e o coração" (Salmos 7:9), lê os desígnios mais íntimos. Vem-nos à mente a surrada história daquele pai que convidou o filho para roubar milho. Quando eles se achavam no meio da roça, o pai olhou par a um lado, para o outro, para trás e para frente, e, ao estender a mão para apanhar uma espiga, o filho lhe disse: "Papai, o senhor se esqueceu de olhar para cima". Medo de prejuízos — A sinceridade tem um preço. Ás vezes é o deboche; às vezes são prejuízos de ordem material e social.
Infelizmente o mundo está construído sobre os movediços alicerces da esperteza e da dissimulação. Deveria o cristão, em circunstâncias especiais, fugir à sinceridade? Cremos que não. É claro que nem toda verdade deve ser dita em todas as circunstâncias, pois isto causaria danos, e, não bem. O silêncio, em determinadas ocasiões, não é insinceridade, mas prudência. Quando, porém, está em jogo a verdade ou a vida de alguém, a falta de franqueza é um grande mal.
Quando a sinceridade for cultivada entre aqueles que aspiram às delícias eternas, haverá paz e segurança. Muitas feridas serão cicatrizadas. A confiança cobrará fôlego e haverá crescente clima de boa vontade na execução das tarefas pertinentes à salvação.
TEXTO PARA LEITURA: I Crônicas 29 - NVI – BÍBLIA.

COMENTÁRIO DO AUTOR:
Hoje, aquilo a que chamamos sinceridade não passa de delicada dissimulação para atrair a confiança alheia. Isto é egoísmo. O cristão, porém, procede com sinceridade porque o amor que lhe invade a alma "não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade"
Com Carinho e Orações,
Charles Bernardes ... Meditando Com DEUS ...
“Que suma o escritor, e Apareça o Senhor”