“Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão.” Provérbios 17:17.
Brrrr! Como está frio aqui! Para nos aquecer vou trazer uma ilustração:
Houve um tempo em que a Irlanda era governada por um rei que não tinha nenhum filho.
O rei mandou que os mensageiros colocassem avisos em todas as cidades do reino. Os avisos diziam que todo jovem qualificado deveria se apresentar para uma entrevista com o rei que iria escolher um possível sucessor para o trono.
Todos os candidatos deveriam amar a Deus e amar os seres humanos de todas as classes e raças.
Um jovem leu o aviso e achou que ele amava a Deus e, também, amava ao próximo. Uma coisa, porém, o deixava desanimado. Ele era tão pobre que não tinha nenhuma roupa digna para apresentar-se ao rei nem tinha fundos para comprar o necessário para a longa viagem até o palácio.
Então, o jovem implorou aqui, e pediu emprestado ali, até conseguir o bastante para as roupas apropriadas e os materiais necessários.
Corretamente vestido, o jovem partiu, e tinha quase completado a viagem quando encontrou um pobre mendigo ao lado da estrada. O mendigo estava sentado, tremendo de frio, coberto apenas por trapos esfarrapados.
Ele estendeu o braço pedindo ajuda. Sua voz fraca implorou:
Tenho fome e frio, Por favor me ajude! Por favor...
O jovem comovido pela necessidade do mendigo imediatamente tirou suas roupas novas e vestiu os farrapos do mendigo. Sem pensar duas vezes deu para o mendigo tudo o que tinha. Então, um pouco indeciso, ele continuou a viagem rumo ao castelo vestido com os farrapos do mendigo.
Na chegada ao castelo, um criado do rei o conduziu a um grande corredor. Depois de um breve repouso, ele foi levado finalmente até a sala do trono. O jovem se curvou diante de sua majestade. Quando levantou os olhos exclamou com surpresa:
- Você...? Você não era o mendigo da estrada?
- Sim – respondeu o rei com o um sorriso. – Eu era aquele mendigo.
- Mas... você não é realmente um mendigo. – gaguejou o jovem. – Você é o rei! Então, por que você fez aquilo comigo?
- Porque eu tinha que descobrir se você realmente tem amor a Deus e aos seus semelhantes. – disse o rei. – Eu sabia que se eu chegasse até você como rei, você ficaria impressionado por minha coroa e minhas roupas reais. Você teria feito qualquer coisa que eu pedisse por causa de meu poder real. Deste modo eu nunca saberia o que verdadeiramente está em seu coração. Assim eu usei um disfarce. Eu vim a você como um pobre mendigo. E descobri que você sinceramente ama a Deus e a seus semelhantes. Você será meu sucessor. – prometeu o rei. – Você herdará meu reino.
Queridos! Como vimos, o amor não pode por um lado ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso isolado. Se somos cristãos de fato, a mais autêntica cristologia bíblica deverá acompanhar este amor e a importância dada aos demais mandamentos da lei de DEUS deverá testemunhar de nossa fidelidade (ou adesão) ao Bem Maior, que é Cristo Jesus. Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.
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